MOCHO-DIABO

MOCHO-DIABO

Agosto 2009-08-19

Nossos hóspedes – observadores de aves experientes – foram fazer uma caminhada de uns 4 km calculando chegarem de volta ao Lodge logo após o entardecer. Queriam ver se encontravam aves noturnas no crepúsculo.

Tendo deixado-os à margem de um rio, voltamos para aguardá-los. Como escureceu completamente e eles não chegavam, pegamos o carro e levamos lanternas extras, caso quisessem continuar a caminhada.

Quando os encontramos eles estavam em estado de graça, tendo visto muito bem o bacurau-tesoura (Macropsalis-forcipata) que voava ao redor de suas cabeças nas últimas luzes do entardecer. Ela é bem rara em todo o Brasil.

Continuaram o passeio, feliz com seus achados quando novamente um “swoosh” passou por perto deles. Com a única lanterna que tinham viram o mocho-diabo (Asio stygius) pousar numa árvore perto deles. Bateram 2 fotos ótimas.

Esta coruja tem poucos registros sendo que dois foram nossos, em 1985-86 respectivamente.

Aquela noite comemoramos estes acontecimentos com a lareira acessa e um copo de vinho.

ACCIPITER POLIOGASTER, TAUATÓ-PINTADO

Ultimamente dois gaviões interessante foram vistos no Vale das Taquaras: o gavião-pombo-grande (Leucopternis polionotus) que plaina baixo sobre a mata e apouca altura. Vive nas montanhas de alguns estados da costa.

Já o Tauató-pintado foi visto no Campo Limpo do Vale das Taquars e apesar de viver em boa parte do Brasil pouco se sabe sobre ele.

PREGUIÇA NO VALE DAS TAQUARAS

PREGUIÇA NO VALE DAS TAQUARAS

Em Abril, uma enorme preguiça de coleira apareceu se movendo lentamente e com dificuldade no chão do jardim do Vale das Taquaras. Dirigia-se para um bosque que ficava distante uns 12 m da floresta de onde ela vinha. Chegando perto da primeira árvore, subiu e logo depois sumiu, camuflada pelos galhos e copas. Era a preguiça de coleira, uma espécie mais rara do que a preguiça-comum. Seus longos cabelos na nuca a identificam.